05 out, 2015
Apesar de as eleições terem sido o assunto dominante do dia, a jornada futebolística, mesmo amputada de um dos seus jogos mais importantes, assumiu aspectos de extraordinária importância, quase enchendo dois dos maiores estádios do país, Alvalade e o Dragão.
A abstinência veio-nos do Benfica que regressou da Madrid sem ter dado um só pontapé na bola, no desafio que estava agendado com o União da Madeira.
O nevoeiro, ou melhor, o tantas vezes repetido “capacete” que amiúde cobre a quase totalidade da maravilhosa cidade do Funchal, impediu a realização do jogo, atirando-o para uma data que fica agora difícil de ajustar.
Da parte de leões e portistas tivemos domingo gordo.
Goleadas em ambos os casos, ornamentadas com exibições de gabarito, tendo a de Alvalade atingido uma expressão que não se vira até aqui, e que aguça o apetite para o grande clássico que se segue e que, na Luz, voltará a colocar Benfica e Sporting frente a frente para um curioso tira-teimas.
Vindo de uma noite de grande sucesso na Liga dos Campeões, o FCPorto brindou o Belenenses com quatro golos. Foi consistente, sem ser brilhante, e reforçou a ideia de que é um sério candidato ao título.
Já o Sporting não tinha tantas razões para evocar a sua ronda europeia de Istambul.
Mas ontem, frente ao Guimarães, corrigiu a rota e fez regressar algum optimismo aos seus prosélitos numa noite em que nem a chuva lhes arrefeceu o entusiasmo.
Mesmo frente a um adversário algo frágil cinco golos é obra...