07 fev, 2024 - 12:29 • Rui Viegas
"É um peão para distrair as atenções". É deste modo que o antigo dirigente do Sporting e atual presidente do Grupo Stromp reage ao ataque de Luís Gonçalves à arbitragem.
Entre outras palavras, o administrador da SAD portista sustenta que os leões foram beneficiados pelos "homens do apito" e têm, por isso, quatro pontos a mais no campeonato.
Carlos Barbosa da Cruz, em declarações a Bola Branca, mostra-se cáustico para com o dirigente azul e branco, o qual diz entender. "Entendo perfeitamente. O FC Porto, estrategicamente, tem de desviar as atenções para outras situações que não aquelas que apoquentam o universo do FC Porto e não apoquentam pouco."
E acrescentou: "Porque são coisas muito graves. E, portanto, avançam um peão para distrair as atenções. É o que se chama, em termos militares, uma manobra de diversão", refere o advogado e ainda comentador sportinguista, que inverte os exemplos.
"Estas acusações são típicas de uma determinada perspetiva de ver o desporto, que não é nova. Sporting já foi prejudicado em Guimarães e o Porto já foi beneficiado. Estou a lembrar-me daquele jogo inenarrável com o Arouca. Portanto, é uma manobra estratégica", atira ainda, em conversa com a Renascença.
O Sporting, entetanto, joga esta quarta-feira em Leiria para os quartos de final da Taça de Portugal. Na antevisão da partida, o treinador dos leões, Rúben Amorim, alertou para os "perigos" desta eliminatória.
Barbosa da Cruz concorda. "Ainda tenho na memória aquele deslize, muito doloroso, na Póvoa de Varzim. O treinador faz muito bem em alertar os jogadores para o excesso de confiança. O Leiria tem vindo a fazer uma boa época. É um troféu que o Sporting deve perseguir. O treinador não fez mais do que a sua obrigação", exclama, a fechar.