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26 jul, 2018 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Mais uma vez, a UEFA deixa bem à vista a sua indisponibilidade para pactuar com a violência em qualquer jogo e em qualquer lugar.

A mais recente decisão da UEFA acaba de atingir duramente o Marselha, clube francês apoiado por claques que lhe têm provocado os maiores dissabores.

Os mais recentes prendem-se com a decisão do organismo máximo europeu de excluir os marselheses de todas as competições europeias, pena que fica entretanto suspensa durante as duas próximas temporadas.

Esta pena é aplicada em função do mau comportamento dos adeptos do Marselha no decorrera da campanha na Liga Europa, em cujos jogos houve desacatos e violência condenáveis.

A juntar a esta pesada pena, os marselheses terão ainda de disputar à porta fechada o próximo desafio europeu, acrescendo uma multa de 100 mil euros a ser paga imediatamente.

Mais uma vez, a UEFA deixa bem à vista a sua indisponibilidade para pactuar com a violência em qualquer jogo e em qualquer lugar. De resto, esta preocupação está na primeira linha dos seus objectivos de manter o futebol no velho continente em estado puro o mais possível.

O aviso serve também, como é perfeitamente normal, para os clubes portugueses.

É verdade que, a esse nível, os jogos internacionais das nossas equipas não têm sido marcados por actos de incontrolada violência, mas é bom que se fixe e siga esta ideia de que no futebol não podem ter lugar os marginais.

Vai começar mais uma temporada de futebol, que se antevê animada e muito disputada como sempre.

Bom será que Portugal, que tão maus exemplos tem dado no que tange a organização, mantenha nos aspectos disciplinares o patamar que o vem caracterizando há muitos anos.

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