Terça-feira, 10 de julho de 2018

Pe. António Rêgo

Pode ser uma expressão insignificante:
“a sacralidade dos gestos”.
Os nossos gestos são sagrados.

Até as palavras são gestos e são sagrados:
a nossa forma de nos relacionarmos com os outros
o nosso sorriso, a nossa afetividade,
a nossa capacidade de desculpar,
o nosso jeito de fazer a paz
a nossa vontade de repartir
a nossa imaginação para dar sem ser exibição,
a nossa tendência para a verdade de rosto límpido,
a transparência do nosso coração
como expressão da nossa pureza.

Estou a atrever-me a traduzir as bem-aventuranças
que tu proclamaste para todos os tempos
para que entrem no nosso dia-a-dia, quase sem se notar.

O mundo compreende a Tua palavra.

Nós os cristãos é que as não sabemos traduzir.
Faz-nos proclamadores das bem-aventuranças
de todos os tempos.
O Papa Francisco sabe disso.

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