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Francisco Assis-João Taborda da Gama
Um eurodeputado e um professor universitário (especialista em direito fiscal) a viver em Lisboa olham para os principais temas da atualidade. Às terças e quintas, às 9h15
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Debate Francisco Assis e João Taborda da Gama - 13/03/2018

​Parlamento deve discutir eutanásia com responsabilidade e sem leviandade

13 mar, 2018


Francisco Assis e João Taborda da Gama fazem ainda um balanço dos cinco anos de Pontificado do Papa Francisco.

O eurodeputado socialista Francisco Assis e o professor universitário João Taborda da Fama consideram que o Parlamento tem legitimidade para discutir temas como a legalização da eutanásia, mas deve fazê-lo com responsabilidade e sem leviandade.

Este foi o tema principal de conversa esta terça-feira, uma vez que os projetos do PAN e do Bloco de Esquerda receberam dois pareceres negativos, um do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e outro da Ordem dos Enfermeiros.

João Taborda da Gama considera que “todo o timing desta discussão é um timing ligeiramente infeliz” e critica a “terminologia imprecisa” e uma “contradição intrínseca nos próprios projetos”.

“Os projetos são feitos de um modo que me parecem querer acelerar a sua aprovação ainda nesta sessão legislativa quando é preciso fazer um debate sobre a questão”, acrescenta.

Já o eurodeputado Francisco Assis lembra que esta matéria não pode ser vista como uma mera questão de “agenda política desta ou daquela força partidária como muitas vezes são vistos e apresentados” e que a “reflexão deve ser feita com grande abertura”.

Francisco Assis e João Taborda da Gama fazem ainda um balanço dos cinco anos de Pontificado do Papa Francisco.

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  • João Lopes
    16 mar, 2018 Viseu 09:31
    A defesa da vida, em todas as circunstâncias, é a defesa da humanidade. Os promotores da cultura da morte − aborto e eutanásia − atentam contra a dignidade da pessoa humana: são os "bárbaros" e os "monstros" destes tempos…A eutanásia e o suicídio assistido são diferentes formas de matar. Os médicos e os enfermeiros existem para defender a vida humana e não para matar: nem querem ser cúmplices do crime de outros.