23 fev, 2018 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)
É daquele tipo de consumidor que confia na internet? Provavelmente, o universo dos ouvintes divide-se quando confrontado com esta questão.
Afinal, há uma nova geração de consumidores que está a entrar no mercado e que prefere comprar tudo "online". É verdade: os mais jovens já não vão às lojas, mas estes são, ainda, uma minoria.
A tradição ainda é o que era. E os consumidores portugueses ainda manifestam resistências no que toca à compra de produtos nas lojas virtuais.
Quando está num "site" de compras e, no último passo, lhe perguntam se aceita fornecer os seus dados pessoais para efeitos de marketing, o quê que faz? Aceita ou recusa?
Mesmo sem saber qual a sua resposta, há um estudo que indica aquela que parece ser a tendência dominante entre os consumidores nacionais.
O observador Cetelem sugere que quatro em cada cinco consumidores portugueses prefere não partilhar informações pessoais na rede. Por entenderem que isso é arriscado.
Somos mesmo os mais conservadores a nível europeu. E desconfiados. 70% dos consumidores portugueses dizem que não confiam na descrição dos produtos à venda na net, ao contrário do resto dos europeus.
Mas voltemos à partilha de informações. A média europeia deste estudo do Cetelem revela que apenas um em cada cinco consumidores está preocupado com a segurança dos seus dados. E, vai daí, aceita facultá-los. Os húngaros e os dinamarqueses são os mais permeáveis a esta técnica de marketing.