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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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​Ao rubro

22 jan, 2018 • Opinião de Ribeiro Cristovão


E se é verdade que FCPorto e Benfica mantiveram as suas performances, foi o Sporting que deu o grande contributo para que a classificação se tivesse transformado numa escadinha.

Já haviam sobrado momentos escaldantes da jornada anterior com tudo que se passou na Amoreira, onde estão por cumprir 45 minutos de um jogo de sinal menos do Futebol Clube do Porto frente ao Estoril Praia, e eis que outros condimentos se vieram juntar ao apetitoso manjar em que está a transformar-se o nosso principal campeonato de futebol.

Não era previsível, há algum tempo, que no dealbar da segunda volta da Liga NOS os três grandes candidatos se aproximassem de forma tão evidente, com o Sporting de Braga a espreitar ali mais ou menos por perto.

E se é verdade que FCPorto e Benfica mantiveram as suas performances, uns com mais dificuldades do que outros, foi o Sporting que deu o grande contributo para que a classificação se tivesse transformado numa escadinha, onde é visível a circunstância segundo a qual, a partir de agora, cada um depende apenas de si próprio, o que não acontecia há alguns dias atrás.

Foi clara a vitória dos encarnados, na Luz frente a um Desportivo de Chaves, sempre muito bem organizado mas incapaz de se opor aquele que parece ser o renovado Benfica que deixou à vista as vantagens nascidas da “libertação” de outras frentes para as quais não revelara, entretanto, capacidade de enfrentar.

No Dragão, os comandados de Sérgio Conceição mantiveram-se durante muitos minutos em vantagem escassa, um resultado sempre muito perigoso em qualquer circunstância.

O Tondela deu luta, e só atirou a toalha ao chão quando o juiz mandou toda a gente para casa, mas nada se pode opor à justeza do resultado final.

E o Sporting? Jogou a sorte das varas no estádio do Bonfim? Pelo menos ficou essa ideia.

Adormecer sobre a vantagem mínima, sem curar de ir ao encontro da tranquilidade com a obtenção de um ou mais golos, deu no que deu.

Dois pontos atirados borda fora, também porque o V. Setúbal recusou render-se, e colheu frutos da perspicácia do seu treinador.

Estamos ainda muito longe do início do sprint final. No entanto, há novos dados que fazem aumentar a ansiedade de todos os adeptos.

Comentários
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  • De Cabeça
    22 jan, 2018 l 09:44
    Sobre o empate do SCP em Setúbal, não vejo ninguém a falar de qual a responsabilidade que deve ser pedida a Jesus. Ele devia explicar porque é que estando a dominar o jogo intensamente, decidiu a 10 min do fim, inverter tudo. Tirou o Rubem e empurrou O Bruno Fernandes para avançado. Ou seja, JJ destruiu o meio campo e acabou com a posse de bola. Ninguém lhe pergunta o porquê ? Pois eu acho que deviam perguntar ... pois foi aí que o Vitória passou a respirar novamente.