Amnistia Internacional considera que a autorização do Executivo britânico à extradição para os Estados Unidos do fundador do portal WikiLeaks "põe em grande risco" o jornalista.
Julian Assange ainda pode recorrer desta decisão. Entre prisão e o tempo que passou fechado na embaixada do Ecuador, o criador do Wikileaks está privado da liberdade há 11 anos.
Procuradores americanos indiciaram Julian Assange por 17 crimes de espionagem e um de utilização informática indevida. As acusações correspondem a uma sentença máxima de 175 anos de prisão.
EUA acusam o australiano, de 49 anos, de espionagem, que poder condenado a 175 anos de prisão por ter divulgado documentos secretos. Assange foi preso em Londres em abril de 2019, depois de sete anos a viver na embaixada equatoriana.
A justiça americana acusa o australiano de espionagem, podendo condená-lo a 175 anos de prisão por ter divulgado, desde 2010, mais de 700 mil documentos confidenciais.
Cabe à Justiça do Reino Unido, onde Assange está preso, determinar se o pedido de extradição da administração Trump respeita diversos critérios legais, e se não é desproporcionado e incompatível com os direitos humanos.
Julgamento para decidir extradição do fundador da WikiLeaks para os EUA estava em suspenso desde fevereiro por causa da pandemia de Covid-19. Advogados mantêm que acusações são "politicamente motivadas".
Advogado diz que a proposta do Presidente norte-americano foi feita através de um congressista republicano que visitou o fundador do Wikileaks, em 2017. Casa Branca diz que é tudo mentira.