Dos receios de uma nova crise financeira ao anúncio da Polónia sobre o envio de caças para a Ucrânia. A atualidade europeia em análise em mais um Visto de Fora.
O incessante cenário de guerra é um dos temas inevitáveis da análise semanal de Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici. Os dois jornalistas comentam ainda o apelo de Bruxelas para que os governo abandonem até 2024 as medidas anti inflação. Será possível?
O recente acordo para a Irlanda do Norte mostra uma reaproximação do Reino Unido à União numa altura em que o sentimento anti Brexit cresce entre os britânicos. Será difícil, mas a reintegração no projeto europeu já começa a ser falado.
O aniversário da invasão da Ucrânia, de onde é afinal possível extrair sinais positivos para o projeto europeu, é o tema central do programa. Nova “Guerra Fria” é, contudo, uma das expressões a ter em conta.
A viagem do presidente da Ucrânia pela Europa, com passagens por Londres, Paris e Bruxelas, dominou a atualidade europeia. Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici comentam a garantia de reforço de apoio dos 27 a Kiev, quer no plano militar quer no caminho para a adesão ao projeto comunitário. Um caminho que, afinal, não será tão imediato quanto o desejado.
O escândalo a envolver a Eva Kaili, uma das vice-presidentes do Parlamento Europeu, num alegado esquema de corrupção em benefício do Qatar, tem dado muito que falar e os comentadores do Visto de Fora, não ficam atrás.
No plano europeu, Begoña e Olivier analisam o caso do grupo extremista alemão detido esta semana, quando alegadamente estaria a preparar ataques a instituições do Estado. O braço-de-ferro entre a Hungria e Bruxelas, que impediu a aprovação da ajuda à Ucrânia, e a escolha de Volodymyr Zelensky como personalidade do ano da Time são outros temas desta semana.
Numa altura em que os investigadores espanhóis tentam ainda identificar o autor das cartas incendiárias, enviadas ao Governo, instalações militares e às embaixadas da Ucrânia e dos Estados Unidos, no "Visto de Fora" desta semana debate-se até que ponto pode ir o envolvimento russo neste caso.
Enquanto se discutia a violação de direitos humanos no país organizador do Mundial de futebol, suspeitas de semi-escravidão de estrangeiros motivaram dezenas de detenções no Alentejo.