Pela primeira vez em 12 anos, o poder do Fidesz está ameaçado e até a extrema-direita se juntou aos ambientalistas, socialistas e liberais para tirar Orbán do Governo.
O líder húngaro contrariou o presidente do Parlamento Europeu, que disse ter ficado “muito desapontado” com o facto de a UE não acolher refugiados afegãos.
Bruxelas pode abrir um processo de infração por violação do direito europeu, o que pode levar a um recurso ao Tribunal de Justiça da União Europeia e a sanções financeiras, com vários meios de comunicação sociais europeus a relatar que uma carta de notificação formal deve ser enviada até meados deste mês.
Depois de acusações de ataques ao Estado de direito, ofensas pessoais e políticas nacionalistas, o Partido Popular Europeu perdeu a paciência com o partido do Governo húngaro e aprovou medidas para o suspender. Mas o seu líder não quis sair sem ter a última palavra.
O diplomata, próximo de Órban, admitiu esta terça-feira o envolvimento numa festa ilegal, com mais de 25 participantes e onde foram encontradas várias drogas.