Na opinião do chefe militar da Armada "o mar é neste momento na retórica nacional um assunto que está em cima da mesa" mas há que "passar das palavras aos atos".
No dia da tomada de posse de Gouveia e Melo como chefe de Estado-Maior da Armada, Associação de Sargentos lamenta exoneração "extemporânea" do almirante Mendes Calado.
No dia da tomada de posse de Gouveia e Melo como chefe de Estado-Maior da Armada, Associação de Sargentos lamenta exoneração "extemporânea" do almirante Mendes Calado.
Parece uma operação militar clandestina, à margem do escrutínio. Sem pompa (o que é bom), mas sem a circunstância (o que é mau) que em democracia deve presidir a nomeações de grande responsabilidade. E essa circunstância chama-se transparência.
O vice-almirante, de 61 anos, nasceu em Moçambique e passou 22 anos da sua carreira nos submarinos onde exerceu diversas funções operacionais. Também foi responsável pelos trabalhos de recuperação em Pedrógão Grande.
De acordo com o CEMA exonerado - que será substituído no cargo por Henrique Gouveia e Melo - "mares agitados exigem mão firme no leme", garantindo que foi o que procurou "fazer até ao último momento".