O retomar do serviço militar obrigatório na Europa é descrito pelo Chefe do Estado-Maior da Armada como "ferramenta importante de dissuasão". Em entrevista à Renascença, o almirante Gouveia e Melo sublinha que se engana quem argumenta que o serviço militar obrigatório dura pouco tempo e de nada serve e recorda que os meios de guerra mudaram e o longe rapidamente se faz perto.
A associação frisa que os militares estão solidários com as forças de segurança na luta pelo suplemento de missão semelhante ao da Polícia Judiciária, e defende a legalidade de qualquer eventual protesto militar.
Chefe do Estado-Maior da Armada, que vai propor esta aquisição ao futuro Governo, admite ainda que a falta de recursos humanos está a criar uma "pressão psicológica grande" na Marinha. O almirante, que foi uma das principais figuras nacionais no tempo da pandemia, volta a rejeitar uma candidatura presidencial.
O chefe do Estado-Maior da Armada afirmou, nas cerimónias o Dia da Marinha, que está em curso "uma renovação operacional, estrutural e genética" da Marinha portuguesa.
Chefe de Estado-Maior da Armada está a bordo do submarino e cumpre viagem de 20 dias até ao Rio de Janeiro. Embarcação é a primeira portuguesa do género a cruzar a linha do Equador.
Na opinião do chefe militar da Armada "o mar é neste momento na retórica nacional um assunto que está em cima da mesa" mas há que "passar das palavras aos atos".