O presidente da UNITA, oposição angolana, disse hoje que "o preço do poder não vale tudo, não vale o banho de sangue do povo", em resposta aos que tencionavam ver a UNITA na rua para conquistar as instituições
Sem os deputados da UNITA na sala, mas com os deputados da FNLA, do Partido de Renovação Social (PRS) e do Partido Humanista de Angola (PHA), a comissão eleitoral, criada para o efeito, elegeu o primeiro e o segundo secretário de mesa da Assembleia Nacional.
UNITA, FNLA e outros três movimentos políticos decidiram criar um grupo de trabalho “para estudar o quadro e as condições para a organização e convocação de manifestações como expressão do sentimento de repulsa dos cidadãos eleitores”.
Movimento pela Verdade Eleitoral (Mover) dá três dias ao Tribunal Constitucional para invalidar resultados das eleições gerais de 24 de agosto, que deram a vitória ao MPLA.
Fonte próxima do partido da oposição angolana diz que no pedido de anulação as eleições, remetido ao TC, foram arroladas "várias reclamações, que se configuram em ilegalidades", registadas ao longo de todo o processo eleitoral.
CNE anunciou na segunda-feira que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições em Angola com 51% dos votos contra 44% da UNITA.