Em causa está uma iniciativa do Governo de António Costa, que entrou em vigor a 1 de maio de 2023. Medida que, segundo os patrões, está a levar ao aumento de baixas após as férias e os feriados.
O acordo de rendimentos na sua versão inicial foi assinado por todos os parceiros sociais em outubro de 2022, com exceção da CGTP, enquanto a versão que visou reforçá-lo, assinada em outubro de 2023, não foi subscrita pela CIP, além da CGTP.
"Este acordo era poucochinho. Este acordo que hoje está assinado é um acordo de mínimos", ressalvou Armindo Monteiro, notando que não há um único incentivo ao investimento naquele acordo tripartido, assinado pelo anterior Governo.
O secretário-geral da UGT defende um "combate contínuo" à precariedade, recordando que ela "atinge os mais jovens", e que deve ser por aí que terão de "dirigir o combate certo (...) criando melhores condições para que esses jovens se fixem e se sintam seguros no seu país".
O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, afirma estar convicto de que tanto o 25 de Abril como o 1.º de Maio são este ano "grandes momentos de afirmação dos trabalhadores" pela valorização dos salários e combate à precariedade.
No documento, que foi aprovado por unanimidade, a central sindical destacou algumas medidas que têm o cunho da Concertação Social, como a descida do IRS, a atualização dos escalões do IRS, o alargamento do IRS jovem, o apoio a sistemas complementares de proteção social e a previsibilidade do aumento de pensões.