O antigo vice-primeiro-ministro disse que não achou "apropriado" nem "justo" o que Passos Coelho disse, mas realçou que "nunca houve desentendimentos no essencial". Portas considera que o tempo lhe deu razão sobre a TSU dos pensionistas.
O secretário-geral comunista abordou ainda "o drama e o problema da habitação", acusando o executivo de "proteger a banca, os fundos imobiliários e, como se não bastasse, ir mais longe na liberalização de um setor que é um dos mais liberalizados" e "cujos resultados estão bem à vista".
Em entrevista à Renascença, a primeira desde que foi indicado para liderar a CGTP, Tiago Oliveira critica as propostas eleitorais para os salários, defende mais Estado nos serviços públicos e cola PS e AD ao passado.
Líder parlamentar socialista acusou o PSD de ser o "partido das portagens", líder da bancada social-democrata respondeu lembrando o antigo primeiro-ministro e a discussão acabou na troika - e com um acalmar dos ânimos de Santos Silva.
Milhares de queixas, inúmeros atrasos e uma privatização que ainda provoca ressentimentos. Os Correios de Portugal são uma das empresas nacionais com mais reclamações. A encomenda de Ana foi entregue a um desconhecido e desapareceu. A carta registada de Eduardo foi parar a uma repartição de Finanças. O iPhone de Bruno nunca chegou. Insatisfação com o serviço da operadora já deu origem a episódios de violência. Em 2021, o Estado esteve quase a entrar na estrutura acionista da empresa. Mas depois a geringonça acabou.
Presidente do PSD entre 1999 e 2004, Durão Barroso acrescentou que foi devido ao executivo liderado pelo seu sucessor Pedro Passos Coelho, que percebeu "que tinha de fazer alguma coisa, que o país "nunca se pôs numa posição de humilhação perante os seus credores".
Luis de Almeida Sampaio, chefe da diplomacia portuguesa na Alemanha, durante o período da troika, explica que “do ponto de vista estritamente financeiro, temos hoje mecanismos que não existiam”, mas diz que “ninguém no seu perfeito juízo, olhando para as circunstâncias internacionais (…) pode estar otimista em relação ao presente e ao futuro”
Escolhido no passado fim de semana para liderar a Tendência Sindical Socialista, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro espera ver a sua candidatura à UGT confirmada no congresso do próximo ano. Para Mário Mourão, a redução das indemnizações por despedimento ou o corte nas horas extras já não se justificam. Está na hora de reverter essas normas, diz.