Os conflitos podem ser resolvidos em 90 dias através do Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo, mas o presidente admite que "um dos grandes problemas do serviço é a falta de divulgação".
Rita Júdice também anunciou a instalação "em todos os tribunais do País de novos equipamentos de vídeo conferência, novos sistemas de áudio e novos telefones, que vão permitir maior capacidade nas comunicações".
O ano judicial que agora termina ficou também assinalado por greves prolongadas dos funcionários judiciais e pelos atrasos no arranque de julgamentos há muito aguardados como o processo principal do caso BES/GES, o processo Operação Marquês e Operação Lex.
António Marçal mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.
O relatório anual de 2023 dos tribunais da comarca de Braga projeta que vai ser necessário substituir perto de 25 por cento dos trabalhadores em cinco anos, "abandonando os tribunais uma geração de oficiais de justiça que poderia transmitir ensinamentos e boas práticas aos mais novos".