Não é arqueólogo… Mas a sua missão já existia antes dele e tem mais de dois mil anos na terra. O convidado deste episódio nasceu há 61 anos em Foz do Sousa, Gondomar (Porto) mas é um cidadão do mundo.
Jesuíta Francisco Mota espera que os bispos promovam esse trabalho em 2024 ou a Jornada “estará incompleta”. Considera também prioritário a Igreja renovar-se em termos de vozes e protagonistas. Este domingo, na Renascença, também Eugénia Quaresma, da Obra Católica das Migrações, Catarina Martins Bettencourt, da Fundação AIS, Teresa Folhadela, que trabalhou na JMJ Lisboa, e o missionário espiritano e jornalista, padre Tony Neves, partilharam expectativas para o novo ano.
Padre Tony Neves não esconde “expectativas altas” em relação aos trabalhos que arrancaram esta quarta-feira, no Vaticano, e ao fim do processo, em 2024. Em entrevista à Renascença lembra que as fases preparatórias do Sínodo mostraram claramente que “há aspetos na vida da Igreja que têm de mudar”, e não tem dúvidas de que já houve “ganhos que já não se vão perder”.
Documento publicado esta quarta-feira atualiza alertas da "Laudato Si", porque em oito anos “as preocupações avolumaram-se”. Na análise do padre Tony Neves, o Papa deixa claro que as alterações climáticas são o maior desafio da atualidade, e que “ninguém se salva sozinho, porque tudo está interligado”.
Limitação de mandatos e possibilidade dos leigos acederem a cargos de topo no Vaticano entre as novidades destacadas pelo padre Tony Neves. À Renascença, o missionário português, que integra o governo geral dos Espiritanos, em Roma, diz que a nova Constituição traduz a preocupação do Papa em combater a doença do “clericalismo” que atingiu a Igreja.