James Evans, professor de geografia humana na Universidade de Manchester e especialista em cidades inteligentes e sustentáveis, diz que hoje há “tecnologia incrível”, mas não está a ser integrada no quotidiano. É preciso dar às pessoas o que elas precisam e chegar a quem não pode pagar. Em entrevista à Renascença denuncia ainda o duplo financiamento da investigação.
O bastonário considerou também que "todos temos uma parte a fazer" neste processo, mas "se não houver uma iniciativa da sociedade, então deve haver uma iniciativa do poder político", procurando "parceiros na comunidade educativa" e envolvendo as famílias na discussão dos impactos da IA na saúde mental e na educação.
Nas economias mais frágeis veremos que o impacto da IA será gerado de forma transversal, mas será ele o fenómeno catalisador para gerar novas oportunidades de desenvolvimento e de aproximação entre diferentes estados do desenvolvimento das economias.
Entrámos na era da ampliação cognitiva, em que “as máquinas nos vão sugerir ideias”, muitos vão “acordar uma manhã e o emprego desapareceu”, e há mesmo “quem pense que as máquinas vão ter vontade própria”, diz o professor da Universidade de Toronto, David Beatty. Mas já não é possível parar este comboio em alta velocidade, a quem não entrar só resta a “extinção”.
“Tenho por norma ser otimista”, diz a diretora do Instituto de Bioética da UCP, que acredita que ainda se está a tempo de impor limites certos ao “mau uso” da Inteligência Artificial, que não pode ser um instrumento de guerra, nem contribuir para agravar desigualdades e injustiças. Mara de Sousa Freitas elogia o contributo do Papa nesta discussão, e fala de um esforço internacional para aproximar a ciência e a tecnologia dos cidadãos, e combater a iliteracia nesta área.
“Tenho por norma ser otimista”, diz a diretora do Instituto de Bioética da UCP, que acredita que ainda se está a tempo de impor limites certos ao “mau uso” da Inteligência Artificial, que não pode ser um instrumento de guerra, nem contribuir para agravar desigualdades e injustiças. Mara de Sousa Freitas elogia o contributo do Papa nesta discussão, e fala de um esforço internacional para aproximar a ciência e a tecnologia dos cidadãos, e combater a iliteracia nesta área.
O Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião da Universidade Católica Portuguesa organizou um debate. A inteligência artificial foi um dos temas.
Em causa está a nova Lei dos Mercados Digitais da UE para regular a atividade dos gigantes tecnológicos. Coimas podem ir dos 10% aos 20% do volume de negócios mundial, caso a Apple infrinja a lei repetidamente.