Governador do Banco de Portugal alerta que, com a redução da taxa de inflação, a taxa de juro real fica cada vez mais alta. E defende: discussão sobre um eventual corte da taxas de juro não se centra sobre "se vai existir", mas sim sobre "quando será".
A Fed também reviu em alta a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para este ano, apontando para uma expansão de 2,1%, quando em junho antecipava 1%.
O repto do presidente social-democrata foi lançado horas depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado uma nova subida das três taxas de juro diretoras em 25 pontos base, tal como na reunião anterior, colocando a taxa dos depósitos no nível mais elevado de sempre da zona euro.
Numa análise ao atual momento da economia, intitulada "encruzilhada de políticas", o governador do Banco de Portugal defende que a "estabilidade e previsibilidade das políticas são o nosso maior ativo".
O presidente da autoridade monetária dos Estados Unidos, Jerome Powell, deixou esta sexta-feira a porta aberta a novos aumentos das taxas de juro, mas não adiantou quanto nem quando.
A banca teve resultados positivos superiores a 3 mil milhões de euros, muito graças ao aumento da diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos.