PS e BE propuseram na conferência de líderes a realização de um debate sobre o "dossier" TAP, com a presença do ministro das Infraestruturas, na sequências das conclusões da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças às contas da campanhia aérea.
A Procuradoria-Geral da República analisou o documento produzido pela Inspeção Geral de Finanças e decidiu enviá-lo para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), onde já se encontra a correr um inquérito relacionado com a privatização da companhia aérea.
Primeiro-ministro insiste que "não traz nenhuma novidade face a outros relatórios". Inspeção-Geral de Finanças aponta que Governo de Passos Coelho, onde estava o atual ministro das Infraestruturas, sabia de operação com fundos da Airbus.
O empresário Humberto Pedrosa considerou hoje ser "falso e leviano" afirmar que a TAP foi comprada com dinheiros próprios e garantiu que ficou com prejuízo após ter injetado dinheiro na empresa.
O PSD chama ao Parlamento o responsável pela IGF e critica a Inspeção Geral de Finanças pelou relatório que “nada tem de novo”, apenas o momento em que é revelado — quando Maria Luís Albuquerque é indicada para a Comissão Europeia.
Paulo Sande aponta que há vários casos que estabelecem o precedente de que Bruxelas não tende a valorizar muito este tipo de polémicas, quando chega a hora de nomear responsáveis para cargos.