Redução das remunerações e supressão de um conjunto de cláusulas do acordo de empresa são outras das medidas preconizadas pela companhia aérea em processo de reestruturação.
Administração da TAP comunicou aos trabalhadores que iniciou uma ronda de negociações com os sindicatos e confirmou que está para breve a publicação da declaração da empresa em situação económica difícil, um passo "essencial" no processo de restruturação.
A convicção foi revelada numa entrevista à agência Reuters, em que João Leão também abre a porta à entrada de um novo parceiro da companhia aérea nacional.
A companhia e o sindicato alemão chegaram a acordo para que não haja despedimentos por razões económicas até março de 2022, no âmbito de um acordo coletivo adaptado à crise. Em contrapartida, a Lufthansa poderá reduzir o horário com a consequente adaptação salarial e congelar aumentos.
Centristas acusam o Governo, e em particular o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, de gerir "a questão da TAP de forma desastrada e nebulosa".
Nesta entrevista lembrou a possibilidade de voltar a ser negociada uma parceria com a Lufthansa como a que estava em cima da mesa em fevereiro, antes da pandemia.
Ministério das Infraestruturas responde às “notícias dos últimos dias relativamente aos aumentos salariais efetuados na TAP, nomeadamente do seu CEO interino, Ramiro Sequeira”.
Ministério das Infraestruturas responde às “notícias dos últimos dias relativamente aos aumentos salariais efetuados na TAP, nomeadamente do seu CEO interino, Ramiro Sequeira”.