Em entrevista à TVI, Marcelo considerou que, no plano judicial, "vai haver uma decisão que vai ser mais rápida do que se temia", desvalorizando as alegações do Ministério Público sobre o seu anterior chefe da Casa Militar.
“Não creio que o professor doutor Azeredo Lopes tivesse conhecimento e que alguma vez pudesse concordar com uma investigação da PJM à revelia da direção do MP”, afirmou António Costa em depoimento escrito.
"Não há nenhum pacto de silencio. Passei todas as informações ao coronel Estalagem e ao capitão Bengalinha, e o Estalagem não está aqui", contestou o major Pinto da Costa em tribunal.
Azeredo Lopes reiterou, em tribunal, que a sua “implicação” no caso do achamento das armas furtadas dos paióis de Tancos é “esmagadoramente política” e que “nunca, por parte de quem tinha a coordenação da investigação, me foi dito que algo estava a correr menos bem”.
Antes de se pronunciarem, Ricardo Sá Fernandes e Rui Baleizão, advogados do major Vasco Brazão e do coronel Luís Vieira, vão analisar o depoimento escrito do Presidente da República no âmbito do processo de Tancos.
Presidente da República diz que "nunca falou com o Diretor da Polícia Judiciária Militar" e destaca que, antes de o aparecimento das armas furtadas ter sido noticiado, "não recebeu qualquer comunicação anterior, nem do Governo, nem de chefias militares, nem de Belém, nomeadamente da Casa Militar, seu Chefe, Assessores ou Ajudantes de Campo".