“É tradicional e respeitoso”, diz o decreto assinado pelo líder supremo afegão, que aconselha ainda as mulheres a ficarem em casa, se não tiverem nada a fazer na rua.
"Estamos a trabalhar nesse sentido, para permitir o início da educação das raparigas", disse o porta-voz do Ministério para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício.
Quando os talibãs chegaram ao poder, os músicos afegãos sabiam que o seu futuro estava em jogo. A maestrina Shogufa Safi, de 18 anos de idade, escapou. Agora, em Portugal, na sua nova casa, sente-se segura, apesar de o sonho ser um dia voltar e levar a música de volta à sua cidade natal. Ainda não senti paz na minha vida”, disse Safi depois de, na segunda-feira, ter aterrado em Lisboa, com outros 272 membros do Instituto Estatal Afegão de Investigação Musical (ANIM), incluindo estudantes, pessoal e familiares.
Portugal concedeu asilo a todos os membros e da orquestra e aos seus familiares mais próximos. No total, 273 pessoas aterraram em Lisboa na última segunda-feira.
Novo decreto talibã é omisso em matérias relacionadas com o direito ao trabalho e à educação. Mas refere-se à prática de trocar a mulher em nome de um acordo.