Pequim garante estar disponível para soluções de paz que permitam a segurança universal. Ministro das Relações Exteriores pede que acabem "exageros como Ucrânia hoje, Taiwan amanhã".
Nos últimos anos, as incursões de jatos da Força Aérea chinesa nas proximidades de Taiwan intensificaram-se. Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.
A China, que considera a ilha parte do seu território, tinha previamente anunciado a realização de manobras em redor da ilha de Taiwan, numa "resposta firme à atual escalada e provocação EUA-Taiwan".
No encontro entre presidentes de EUA e China, discutiram-se questões como a tensão no Estreito de Taiwan, a ameaça da Coreia do Norte e os 'fantasmas' de um regresso à Guerra Fria.
Presidentes norte-americano e chinês estão reunidos esta segunda-feira para repor relações bilaterais, na véspera do encontro do G20 em Bali, na Indonésia.
As relações da China com os países ocidentais têm-se deteriorado nos últimos anos. As iniciativas empresariais chinesas são suspeitas de envolverem desígnios políticos. Neste quadro, uma cimeira China-EUA só pode produzir resultados modestos. Mas que serão importantes para a segurança internacional.