Rosalina Ribeiro foi assassinada nos arredores do Rio de Janeiro, com as autoridades judiciárias brasileiras a acusarem o advogado e ex-deputado de homicídio para alegadamente se apropriar de cerca de cinco milhões de euros depositados numa conta na Suíça e que o arguido alegou serem honorários.
Vítima de doença prolongada, morreu na sexta-feira em Lisboa, aos 80 anos. Era uma das testemunhas do Ministério Público português a ser ouvida no julgamento de Duarte Lima pelo homicídio de Rosalina Ribeiro, secretária pessoal do milionário.
Conselho Superior da Magistratura refere que a detenção de Duarte Lima à porta da prisão da Carregueira visou assegurar a "presença imediata do arguido para realização de interrogatório judicial, com vista à decisão sobre a aplicação de medidas de coação" no caso do homicídio de Rosalina Ribeiro.
Antigo deputado do PSD foi detido pela PSP à porta da prisão da Carregueira, de onde saiu em liberdade condicional no âmbito do caso Homeland. Vai ser presente a juiz esta sexta-feira no Tribunal de Sintra, onde vai ser informado da medida de coação a que ficará sujeito no caso do homicídio de Rosalina Ribeiro.
O antigo líder parlamentar do PSD estava preso desde abril de 2019, no âmbito do caso Homeland. Vai ser presente ao juiz de julgamento do caso de homicídio de Rosalina Ribeiro.
A nova data é 23 de Novembro. Autoridades portuguesas não receberam confirmação de notificação de testemunhas no Brasil para serem ouvidas no julgamento da morte de Rosalina Ribeiro, que será realizado no nosso país a pedido das autoridades brasileiras.
Homicídio de Rosalina Ribeiro, companheira do milionário Tomé Feiteira, ocorreu no Brasil em 2009. Ministra da Justiça aceitou que Duarte Lima, principal suspeito, fosse julgado em Portugal. Sessão de julgamento estava marcada desde o ano passado.