Com as transferências deste sábado e sexta-feira, que duplicaram o número de refugiados na ilha para quase 7.000, as autoridades deram por concluída a terceira fase do plano de realojamento.
Pela primeira vez, dois soldados do Myanmar quebraram o silêncio e confessaram crimes cometidos contra a minoria étnica muçulmana a mando das chefias, no que a ONU classifica de "genocídio" do povo Rohingya.
Quase um milhão de membros dessa minoria perseguida em Myanmar (antiga Birmânia) vive em extrema pobreza em gigantescos campos de refugiados sobrelotados.
Enquanto as críticas internacionais à Nobel da Paz aumentam de tom, pela sua defesa do país contra acusações de genocídio, a líder birmanesa consolida o seu estatuto interno.