General na reserva, Russel Honoré, vai conduzir a auditoria. Procurador de Washington em exercício diz não ter "evidências diretas" de que os manifestantes planeassem matar legisladores durante a invasão do Capitólio.
Numa mensagem divulgada pela Casa Branca, o Presidente cessante diz ter sido "uma honra reconstruir" o Exército dos EUA e "apoiar os corajosos homens e mulheres de uniforme”.
A última vez que um Presidente norte-americano esteve ausente da tomada de posse do seu sucessor ocorreu em 1869, quando Andrew Johnson não compareceu na investidura de Ulysses Grant.
Trump levou a um extremo irracional a sua recusa de aceitar a derrota eleitoral. O que se passou em Washington, no assalto ao Capitólio, manchou a democracia americana. Trump perdeu apoiantes e o partido republicano perdeu a maioria no Senado. Este partido tem pela frente uma indispensável reconstrução, até para evitar uma saída em massa de militantes. Para um partido de Trump? Talvez, mas o golpe falhado diminuiu o peso de Trump no partido republicano.
De regresso às publicações no Twitter, o Presidente cessante garante que está focado numa transição "sem problemas" e classificou a invasão do Capitólio como um “ataque hediondo” que o deixou “enfurecido com a violência, a desordem e o caos”.
Senadores republicanos e democratas apelaram ao vice-presidente dos EUA para que tomasse a iniciativa de afastar Donald Trump, na sequência da invasão do Capitólio. Posição de Mike Pence abre a porta a um processo de destituição, defende a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.
De acordo com o jornal New York Times, Trump tem falado em público repetidamente sobre essa opção, defendendo que tem o "direito absoluto" de se perdoar a si próprio, algo inédito na história dos EUA.
Presidente eleito alega que os manifestantes que invadiram o Capitólio enfrentaram um dispositivo de segurança bastante reduzido em comparação com os manifestantes do movimento Black Lives Matter que, no verão, se insurgiram contra a morte de George Floyd às mãos da polícia. "É totalmente inaceitável", diz Joe Biden.