Vinte portugueses que pretendiam deixar o Sudão já foram retirados no país, anunciou na quarta-feira, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal.
O Exército sudanês divulgou nas redes sociais que aceitou uma trégua de três dias proposta pelos paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF), para que os cidadãos possam celebrar o fim do Ramadão e para que sejam prestados serviços humanitários.
Segundo o comunicado, as RSF tencionavam utilizar o sinal público para "emitir um comunicado", mas os funcionários do edifício cortaram todas as transmissões para o impedir, de acordo com a imprensa local.
Francisco dedicou toda a audiência geral desta quarta-feira à mais recente visita que realizou a África pedindo orações "para que novos caminhos de perdão e comunhão se abram na República Democrática do Congo e no Sudão do Sul, e que sementes de amor, justiça e paz germinem em toda a África“.
Aos jornalistas, na viagem de regresso de Juba, no Sudão do Sul, o Papa Francisco voltou a falar sobre a forma como a Igreja Católica vê os homossexuais. Revelou também que ainda não foi a Kiev, porque, “de momento”, “é impossível ir a Moscovo”.
Lado a lado, os três líderes religiosos quiseram dar o exemplo de unidade, não só no diálogo com os responsáveis políticos deste país, mas a nível espiritual.
A comunidade da irmã Alice Drajea já se viu obrigada a sair várias vezes do Sudão do Sul para se refugiar no vizinho Uganda. A visita do Papa trouxe "uma grande unidade" entre os crentes, diz à Renascença.
Responsável da comunidade religiosa que tem mediado diálogo entre as partes em conflito no Sudão do Sul destaca importância da visita e das palavras do Papa Francisco.