Para a subdiretora-geral da OMS para o Acesso a Medicamentos, Mariângela Simão, "é uma notícia muito boa". "Ainda é preciso haver muita troca de informações antes de o processo estar concluído".
Negociações de Berlim com Moscovo estão a decorrer sem esperar "luz verde" da União Europeia (UE) e apesar das reservas que a vacina russa continua a suscitar na Europa.
A Baviera é o primeiro estado regional a fazer uma tal encomenda, numa altura em que a campanha de vacinação no país vacila devido à organização logística e ao número de doses disponíveis.
Testes clínicos começaram em outubro e envolveram cães, gatos, raposas e outros animais. Pretende-se que a nova vacina ajude a prevenir a disseminação de variantes do novo coronavírus. Produção em massa pode começar já em abril.
A crise política na Eslováquia eclodiu há três semanas, quando foi revelada a existência de um acordo secreto entre Bratislava e Moscovo para a compra de 2 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.
Numa referência à vacina russa, Sputnik V, o ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou que “não são os políticos”, nem “os corpos ou as instâncias políticas de decisão da UE” que decidem se “as vacinas são suficientemente fiáveis, suficientemente eficazes e suficientemente seguras” para serem autorizadas em solo europeu.
Em entrevista à Renascença, o CEO da IberAtlantic, Pedro Mouriño, revela que está a negociar com o fundo soberano de investimentos da Rússia, que é o titular dos direitos internacionais de produção da Sputnik V.