Teólogo italiano Andrea Grillo vai ser o orador principal do encontro marcado para 16 de novembro, na UCP, que terá grupos de trabalho e uma síntese final feita pelo jornalista João Miguel Tavares. “Vai ser uma tarde exigente, para ouvir, refletir, conversar”, diz à Renascença Rita Carvalho, diretora do Ponto SJ.
Nada ficará igual, garantem à Renascença Leopoldina Reis Simões, Rui Saraiva e os padres Paulo Terroso e Tony Neves. Os quatro portugueses acompanharam de perto o processo sinodal que começou em 2021, implicou uma auscultação mundial aos católicos e incluiu pela primeira vez mulheres com direito a voto.
Para Francisco, “viver é estar sempre em movimento, meter-se a caminho, sonhar, projetar, abrir-se ao futuro” e acrescentou que a Igreja, chamada a estar presente no terreno, deve ser capaz de “sujar as mãos para servir o Senhor”.
No final da segunda sessão da Assembleia Sinodal, convocada pelo Papa Francisco, que encerra um processo iniciado em 2021, é convidado da entrevista semanal Renascença/Ecclesia o vice-presidente da CEP, D. Vigílio Antunes, um dos delegados portugueses neste Sínodo.
D. Manuel Linda diz à Renascença que "o Sínodo é um processo de diálogo" e garante que esse processo "nunca terminará". O bispo acredita que os resultados da segunda sessão da Assembleia Sinodal que termina este fim de semana, no Vaticano não irá causar desilusão.
Questionado sobre a possibilidade da admissão das mulheres ao ministério diaconal, tema que ficou de fora do "Instrumentum Laboris" (Instrumento do Trabalho), o cardeal D. Leonardo Ulrich Steiner admite que ainda há um longo caminho a percorrer.