O papel das mulheres na tomada de decisões a Igreja e a questão do acesso aos ministérios são igualmente considerados, incluindo o discernimento sobre o diaconado feminino.
“Disponibilidade para a renovação” é um dos contributos da Igreja em Portugal para o Sínodo, garante D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, após a primeira reunião da visita ad limina dos bispos portugueses. Já o Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, assume, a propósito do segundo encontro do dia, que, perante o envelhecimento das comunidades religiosas e a diminuição do número de elementos das mesmas, está em curso “um processo de amadurecimento” desta realidade
Relatório da Consulta Sinodal insiste na necessidade de aprofundar "questões doutrinais e pastorais" como "a moral sexual, o celibato dos padres, a possibilidade de ordenação de mulheres" e aponta para a defesa da "família no centro da vida eclesial".
"Ficava feliz se os políticos católicos a lessem, avaliassem e agissem em conformidade”, diz à Renascença frei Filipe Rodrigues, para quem o bem comum, a dignidade humana e o combate à pobreza são critérios chave para os cristãos escolherem em quem votar. Sobre a Igreja, elogia o caminho sinodal e não o choca que no futuro haja sacerdócio feminino. “O que é que é mais importante, a Eucaristia ou aqueles que a celebram?”.
Rui Saraiva, correspondente do Vatican News, é o dinamizador do novo espaço digital que quer reunir toda a informação sobre o Sínodo e sobre as iniciativas nas várias dioceses. Em declarações à Renascença diz que os bispos “foram os primeiros a saber” do projeto, que espera seja “acolhido de braços abertos”, porque “é um serviço à Igreja”.
Sínodo dos Bispos, a JMJ e fazer um ponto de situação sobre a questão da "proteção de menores e adultos vulneráveis" são outros pontos da agenda de trabalhos da reunião que começa na segunda-feira, dia 13.
A presidente do Conselho Nacional do Laicado Brasileiro participou nos trabalhos do Sínodo e considera que depois da primeira parte dos trabalhos "não dá para pensar mais numa Igreja clericalista". Em entrevista à Renascença e à Agência Ecclesia, Sónia Gomes de Oliveira defende que "rompe-se o clericalismo com formação"