Para esta sexta-feira, estava marcada a leitura do acórdão do julgamento de Mariana Carrilho, de 22 anos, acusada de ter matado Núria Gomes à porta de uma discoteca em Albufeira, no distrito de Faro.
"O senhor primeiro-ministro deixa essa ideia no ar e foi algo que me perturbou", disse Bruno Pereira, lamentando a associação das negociações com as forças de segurança "a um possível arrastamento" de outros setores da administração pública. "Não me parece razoável. Há áreas prioritárias e estratégicas do Estado e este setor em concreto assume um papel totalmente insubstituível como dever de soberania".
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal, "o processo da venda da Altice Portugal "derrapou" à espera da posição do novo Governo" e, por isso, pretende saber se o executivo de Montenegro "tem reservas aos candidatos já conhecidos, que se preparam para a compra da empresa", numa altura em que está ainda em aberto a oferta para o negócio.
Para Roque da Cunha, que vai deixar a liderança do SIM no congresso do sindicato em 23 de março, o novo ministro da Saúde deve ser "uma pessoa sensata, que crie pontes", e tenha poder junto do chefe do Governo e das Finanças para argumentar que "investir no Serviço Nacional de saúde hoje, não é uma despesa, mas sim um investimento" para poupar no futuro.
Ao fim de quatro mandatos à frente do SIM, Roque da Cunha diz que guarda "alguma mágoa" devido à "incompreensão e a injustiça" com atitudes difíceis que teve de tomar, nomeadamente quando assinou o acordo com o Governo que permitiu um aumento intercalar de 15% para os médicos.