Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal, "o processo da venda da Altice Portugal "derrapou" à espera da posição do novo Governo" e, por isso, pretende saber se o executivo de Montenegro "tem reservas aos candidatos já conhecidos, que se preparam para a compra da empresa", numa altura em que está ainda em aberto a oferta para o negócio.
Para Roque da Cunha, que vai deixar a liderança do SIM no congresso do sindicato em 23 de março, o novo ministro da Saúde deve ser "uma pessoa sensata, que crie pontes", e tenha poder junto do chefe do Governo e das Finanças para argumentar que "investir no Serviço Nacional de saúde hoje, não é uma despesa, mas sim um investimento" para poupar no futuro.
Ao fim de quatro mandatos à frente do SIM, Roque da Cunha diz que guarda "alguma mágoa" devido à "incompreensão e a injustiça" com atitudes difíceis que teve de tomar, nomeadamente quando assinou o acordo com o Governo que permitiu um aumento intercalar de 15% para os médicos.
Sindicato denuncia a baixa atratividade da carreira policial, a falta de efetivo e uma polícia envelhecida, bem como uma PSP "depauperada por imperativos governamentais e falta de investimento".
Segundo o sindicato que representa os inspetores oriundos do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e que atualmente exercem funções na PJ, a situação "não serve os interesses nacionais, da União Europeia" e "muito menos os imigrantes", beneficiando "as redes mafiosas que exploram estrangeiros em Portugal".
Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais acusa a direção que gere o sistema prisional de ignorar decisões judiciais e defende que os técnicos superiores de carreira geral não estão habilitados para fazer o trabalho dos técnicos superiores de reinserção e reeducação, por ser uma carreira especial.
O ano de 2023 ficou marcado por greves prolongadas dos funcionários judiciais, repartidos por dois sindicatos: o SFJ e o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ).