A Renascença visitou uma unidade de saúde familiar de Vila Nova de Gaia. O Norte tem sido a região do país com mais efeitos do aumento do número de infeções com o novo coronavírus.
Óscar Felgueiras, especialista do Infarmed e membro da equipa que aconselha o Governo, diz à Renascença que os hospitais estão “muito longe” do risco de rutura e que só no caso de o cenário mudar Portugal deverá voltar a apertar as restrições. Defende, contudo, que “há muitas situações em que é certamente recomendável usar a máscara”.
País demorou quase um ano e meio para registar o seu primeiro milhão de infetados e menos de nove meses para confirmar os outros três. Casos subiram quase 80% desde o fim da máscara e média de casos já é a 2.ª maior em todo o mundo.
Um relatório do Instituto Superior Técnico indica que está a desenhar-se em Portugal, e de forma intensa, uma sexta vaga da pandemia. Segundo o documento, a mortalidade com Covid-19 deverá aumentar “ligeiramente”, até porque "a imunização das vacinas vai perdendo validade".
A eliminação do uso de máscaras parece ter tido um efeito acentuado na subida de casos, assim como as novas linhagens da variante Ómicron, alerta estudo do Instituto Superior Técnico.