O debate parlamentar sobre a situação dos serviços públicos foi fixado pelo PSD. BE e PCP foram acusados por PSD, Chega e IL de terem sido cúmplices dos primeiros anos de governação do PS.
O Governo vai estar ausente no debate, marcado pelo PSD, para discutir a situação dos serviços públicos. Saúde, educação, habitação e justiça são algumas das áreas que os social-democratas querem abordar.
O líder da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à Lusa que os efeitos da greve nacional começaram a sentir-se já durante a noite de quinta-feira e na madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.
Na saúde, justiça, segurança e educação, é cada vez mais difícil atrair jovens para ocupar as vagas que o Estado abre todos os anos. Nalgumas áreas com muitos profissionais deslocados, há quem não consiga manter casa e tenha de abdicar da colocação.
O comentador da Renascença está à espera de um debate a duas vozes: O Governo vai fazer o elogio da ação governativa e a oposição vai apontar a mira às dificuldades das famílias e à degradação dos serviços públicos.
A prática deu origem a uma queixa da Associação ProPública Direito e Cidadania ao Presidente da República, por ser o garante do cumprimento da Constituição, mas Belém remeteu a questão para o Governo.
A paralisação abrange todos os serviços dependentes dos ministérios da Saúde, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Defesa Nacional, assim como nos Açores e na Madeira.