Coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados afirma que as suspeitas envolvendo uma associação pró-Putin que fazia o acolhimento de refugiados “põem em causa aquilo que são os deveres do Estado português de proteção destas pessoas”.
Duas habitações, em Esposende e na Charneca da Caparica, têm capacidade para 60 pessoas. "É uma missão a que todos somos chamados”, diz à Renascença Rita Carvalho, do gabinete de comunicação dos jesuítas.
Diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) e da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) mostra-se preocupado com a "dispersão e a diversidade de procedimentos de acolhimento" de refugiados ucranianos em Portugal e com a "dificuldade em perceber quais são os critérios que fazem com que alguém possa acolher em sua casa uma família de refugiados".
O coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, André Costa Jorge, defende a necessidade de se proceder a "uma triagem das ofertas de emprego", de modo a que "o talento de quem chega seja aproveitado” e se evite cometer os erros verificados em Odemira, que desaguaram em casos de manifesta exploração de trabalhadores.
A denúncia é do Serviço Jesuíta aos Refugiados, que fala na “existência de barreiras artificiais” que prejudicam o acolhimento em Portugal. Até ao momento, foram acolhidos 500 refugiados afegãos e há mais a caminho.