O chefe da diplomacia russa alega que Kiev está bem ciente das propostas de Moscovo para acabar com o conflito e que passam pela “desmilitarização" e "desnazificação" da Ucrânia.
O chefe da diplomacia da Rússia é a mais alta figura do país a marcar presença no encontro das 20 maiores economias mundiais, que arranca amanhã na ilha indonésia.
Moscovo pede às Nações Unidas vigiem o destino final das exportações, uma vez que – segundo refere - as nações mais pobres só estão a receber entre 5% e 7% dos cereais, enquanto o resto vai para os países europeus.
Ministro russo dos Negócios Estrangeiros acusa o Ocidente de obrigar os diplomatas do seu país a trabalhar "em condições que dificilmente podemos qualificar de humanas". "Criam-lhes constantemente problemas, emitem constantemente ameaças", acusa Lavrov.
Declarações surgem após o ministro dos Negócios Estrangeiros russo ter afirmado que Moscovo está disposto "a estudar" a realização de um encontro entre Putin e Biden, à margem da cimeira.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo diz que o país defenderá o seu povo de um "autêntico genocídio organizado pelos descendentes e seguidores dos nazis que agora servem aos seus senhores do outro lado do oceano", referindo-se à Ucrânia e aos Estados Unidos.
Aviões russos estão impedidos de sobrevoar o espaço aéreo da União Europeia, bem como o de outros países não comunitários, como o Reino Unido, Noruega ou Suíça, além do Canadá e dos próprios Estados Unidos.