A Renascença ouviu Bernardo Gomes, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular, depois de o Governo anunciar novas medidas no âmbito do combate à pandemia.
A Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais critica medidas adotadas para o acesso aos cinemas, que prevê, até 2 de janeiro, a obrigatoriedade de um teste negativo à Covid-19, e acusa o Governo de “preferir os casinos a cinemas”.
A Associação dos Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos esteve hoje reunida. O promotor Álvaro Covões acusa as autoridades de saúde de não terem experiência na gestão de logística de multidões. Os promotores dizem que não podem deixar de trabalhar por falta de capacidade de testagem.
Sem teste negativo ninguém entra nos eventos culturais ou pode ir ao cinema. A norma da DGS prevê, também, os autotestes à entrada. Contudo, são vários os espetáculos que não estão a seguir essa orientação, alegam não ter capacidade para o fazer.
"Continuamos a ter reservas, mas as nossas previsões, que eram muito otimistas para este fim de ano, não se confirmam", afirma a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve.
No sábado, arranca o período de contenção da pandemia, que se irá prolongar, pelo menos, até 10 de janeiro. O teletrabalho – sempre que possível – volta a ser obrigatório. As creches e ATL tornam também a fechar portas, tal como as discotecas e bares.
O apoio aplica-se de 27 a 31 de dezembro de 2021 (devido ao encerramento de creches e atividades de tempos livres, entre outros) e de 02 a 09 de janeiro de 2022 (devido ao fecho das escolas), tendo condições diferentes em cada um desses períodos.