Segundo a autarquia do Seixal, esta escola é fundamental para o desenvolvimento da freguesia de Fernão Ferro, uma freguesia jovem onde não há qualquer escola de 2.º e 3.º ciclo e secundária
Um conjunto de pessoas excluídas do realojamento do Bairro da Jamaica quis impedir que os prédios fossem demolidos, interpondo uma providência cautelar. Mas o tribunal deu luz verde à câmara do Seixal e o lote 8 começa a desaparecer esta semana. "Dadi" teve direito a casa, mas as sobrinhas não.
Durante quase 40 anos, o Seixal conviveu com um bairro ilegal no coração da cidade. Prédios que não eram mais do que esqueletos de betão armado, cujos alicerces eram feitos de pobreza, insalubridade e crime. Em 2018, o Jamaica começou a vir abaixo. Pouco mais de seis anos depois do início do realojamento de quase 800 pessoas, a Renascença foi perceber se a prometida mudança de vida se concretizou. Pode uma casa digna abrigar um novo futuro?
Esta terça-feira decorreu o realojamento das últimas 23 famílias que moravam naquele bairro ilegal. O lote 8 começou a ser demolido. Viveram-se alguns momentos de tensão entre a polícia e moradores que foram excluídos do realojamento.
A decisão foi comunicada, na manhã desta sexta-feira, oralmente aos moradores. Mais de 20 famílias vão ser realojadas depois de uma providência cautelar ter posto em suspenso o processo desde outubro do ano passado. De pé, ficará apenas uma torre do antigo bairro ilegal.
Autarquia pretende "promover a integração social da pessoa ou da família, pelo que as soluções habitacionais adotadas promovem a integração na comunidade".