Uns recusam falar, recalcaram. Outros ainda hoje não conseguem ouvir a sirene dos bombeiros sem terem necessidade de abraçar a mãe. As cicatrizes psicológicas dos mais novos da região do Pinhal Interior são (em alguns casos já) visíveis, mas a incógnita sobre os efeitos no futuro permanece. O incêndio que matou 66 pessoas e feriu mais de 250 foi há cinco anos.
Há em Portugal 432 pessoas consideradas inimputáveis pela Justiça. Especialista do Serviço Regional de Psiquiatria Forense, no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, receia que a simples classificação de doença mental esteja a ser sinónimo direto de uma classificação como perigoso ou inimputável. Em entrevista à Renascença, Fernando Vieira relata que estão a aumentar os reclusos com necessidades sociais, a par das clínicas.
“Em situações de conflito a prevalência de doença mental duplica”. Miguel Palma está na Ucrânia e revela que a intervenção dos Médicos Sem Fronteiras “já permitiu trazer para lugares seguros cerca de 600 pessoas”. O psiquiatra alerta para "o perigo de o excesso de informação sobre o conflito ter efeitos perniciosos”.
“Em situações de conflito a prevalência de doença mental duplica”. Miguel Palma está na Ucrânia e revela que a intervenção dos Médicos Sem Fronteiras “já permitiu trazer para lugares seguros cerca de 600 pessoas”. O psiquiatra alerta para "o perigo de o excesso de informação sobre o conflito ter efeitos perniciosos”.
No Dia Mundial da Criança resolvemos falar sobre a saúde mental dos mais jovens. E quem melhor que Bárbara Ramos Dias, psicóloga com mais de 20 anos de experiência com crianças e vários livros editados para conversar connosco.
O estudo, que é descrito como "inédito em Portugal", também revela que "o registo de episódios de demência com agitação é mais frequente em doentes do sexo masculino, de menor idade.
Analisando as necessidades de saúde em geral em Portugal, os "stakeholders" atribuíram o "grau máximo de prioridade à redução da morte prematura e evitável e/ou da carga de doença e/ou de incapacidade provocadas por doenças do aparelho circulatório e por tumores malignos".
A ministra falava numa cerimónia em Lisboa, promovida pela Ordem dos Psicólogos, de entrega de prémios a organizações nacionais com práticas de gestão promotora de segurança, bem-estar e saúde no local de trabalho, os prémios "Locais de Trabalho Saudáveis 2022".
São jovens e querem viver depressa, resultados imediatos. Porquê? Porque YOLO: "só se vive uma vez". Mas há três obstáculos: ansiedade, stress e precariedade. Acabaram enleados numa pandemia que os fez “reclusos” por algum tempo e assistem agora a um conflito na Europa que, não sendo deles, lhe tomam as dores.
Por tudo isso, são cada vez mais os jovens a procurar apoio psicológico – para gerir os traumas dos últimos dois anos. A Ordem dos Psicólogos alerta que “a tendência se tem vindo a agravar", mas o SNS continua sem dar respostas.