Presidente da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago revela que o Porto já é o segundo ponto de partida a nível mundial. Sarria, na provincia de Lugo, continua a ser o primeiro ponto de partida de quem faz o Caminho.
Operação visa contribuir para a maior segurança e visibilidade junto dos peregrinos. Nos períodos de maior afluência, a força de segurança vai realizar patrulhas conjuntas com a Guardia Civil.
Operação visa contribuir para a maior segurança e visibilidade junto dos peregrinos. Nos períodos de maior afluência, a força de segurança vai realizar patrulhas conjuntas com a Guardia Civil.
"Quando se fala em massificação corre-se o risco de prostituir o próprio caminho”, diz a Associação Espaço Jacobeus. A Federação Portuguesa do Caminho de Santiago defende que se desvirtua a "essência espiritual" quando se associa esta experiência a turismo.
O Caminho Português de Santiago Central - Porto e Norte para Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha, é quinto itinerário a ser certificado pelo Governo em todo o país e, o terceiro no Norte.
Durante quatro dias, um grupo de idosos do Centro Social Paroquial dos Pousos realiza um percurso adaptado até Santiago de Compostela, com uma média de cinco a seis quilómetros por dia.
O objetivo é desenvolver ainda mais o potencial turístico dos Caminhos de Santiago e todas as mais-valias socioeconómicas e de coesão territorial que o produto turístico estratégico significa para as populações e economias locais.
Um estudo sobre o impacto económico dos caminhos de Santiago indica que em média os peregrinos gastam 55 euros por dia em Portugal. Numa altura em que aumentou a procura estrangeira dos caminhos portugueses, mudou também o perfil dos peregrinos. Há menos jovens, mais mulheres e maiores de 60 a peregrinar.
O aeroporto do Porto tem contribuído para o aumento do número de estrangeiros que fazem os caminhos portugueses de Santiago. Há uma recuperação depois da pandemia. Dos 438 mil peregrinos que chegaram ao final, em 2022, quase 124 mil chegaram via Portugal. Os sul-coreanos, alemães e norte-americanos são os que mais percorrem os caminhos portugueses.
"Chegam de todos os cantos e, por vezes, choram. Outras gritam e há sempre esta interação. Isto acontece todos os dias, isto é o Caminho de Santiago e nós não imaginamos o que cada pessoa passou."
No norte do país, em particular no Minho, as autarquias desdobram-se em iniciativas de promoção do caminho português. "São os peregrinos que mantêm e preservam economicamente a sustentabilidade de muitas famílias", diz um dos autarcas ouvidos pela Renascença.