INE estima que, apesar da subida do salário bruto total por trabalhador para 1.258 euros até março deste ano, a remuneração média real tenha diminuído 2,0% e a remuneração base 2,5%.
Presidente do Conselho Económico e Social considera prioritária “a celebração de um grande acordo de concertação social, tendo em vista estabelecer objetivos, criar condições para o aumento da produtividade”. "Sem crescimento da economia, não estaremos em condições de garantir um aumento substancial dos salários praticados em Portugal”, defende Francisco Assis.
Além da subida do valor a partir do qual se começa a descontar IRS, as novas tabelas procedem também a um ajustamento das taxas aplicáveis nos patamares de rendimento salarial seguintes.
O professor catedrático, especialista em gestão e finanças, é a partir desta segunda-feira comentador d’As Três da Manhã. No seu primeiro comentário, analisa a entrevista de Paulo Rangel à Renascença.
Os despedidos da central a carvão do Pego não terão mais do que subsídios de desemprego. É um golpe na ideia de uma transição para os combustíveis renováveis sem deixar alguém para trás. E os políticos que defendem a subida dos salários devem apresentar estratégias para a melhoria da produtividade, sem o que a subida salarial será de pouca duração.
CAP, CCP, CIP e CTP consideram que, para uma efetiva discussão da atualização do SMN, “é fundamental que o Governo apresente os fundamentos económicos que suportam a referida proposta”.
A remuneração média nacional aumentará 10,1% entre 2015 e 2022, ao mesmo tempo que o salário mínimo subirá 39,6%, fazendo com que Portugal se transforme "num país de salários mínimos", conclui o economista Eugénio Rosa.