A dias da entrega da proposta de Orçamento do Estado no Parlamento, o fundador do Livre exige ao Governo mais diálogo com as oposições, demonstrando assim que "ter uma maioria absoluta não impede, antes pelo contrário, deveria incitar a ter negociações formais com os partidos"
Rui Tavares admite que "tarde é melhor do que nunca e pouco é melhor do que nada", no entanto, critica vários aspetos, incluindo a própria dimensão do pacote do Governo.
Rui Tavares considera que, com as últimas alterações no que toca aos debates com a presença do Governo, ficaram “diminuídas as oportunidades de o questionar e escrutinar".
Iniciativa prevê que "o Governo promove o estudo e a construção de um programa piloto que vise analisar e testar novos modelos de organização do trabalho, incluindo a semana de quatro dias em diferentes setores e o uso de modelos híbridos de trabalho presencial e teletrabalho".
No fecho do congresso de Coimbra, o líder do Livre elogiou os órgãos nacionais cessantes, que conseguiram ultrapassar os "períodos mais cheios de peripécias da história do partido".
Numa noite que, por momentos, se aproximou de uma desilusão para o partido Livre, Rui Tavares sai vitorioso e conquista a continuidade do partido da esquerda na Assembleia da República. "Vamos comemorar o oitavo aniversário do Livre com o regresso à Assembleia da República para ficar, para sermos os representantes da esquerda verde europeia em Portugal", celebrou o eleito fundador do partido.