"Já lá vão três anos do presidente da Câmara a chamar a tudo aquilo que inaugura, às vezes de mandatos precedentes, "factory" não sei quê, "hub" não sei que mais. A língua portuguesa existe, mas se não cuidarmos dela vai definhando", afirmou o porta-voz do Livre.
"Qualquer pessoa de má vontade podia dizer: então o senhor é o único ministro deste Governo que acha que Olivença é portuguesa? É que isso é que seria uma grande novidade. O soneto já não era grande coisa. A emenda então é pior do que o soneto", afirmou porta-voz do Livre e historiador.
Pedro Nuno Santos reforça que "existe disponibilidade" para a elaboração de listas comuns nas autárquicas, Rui Tavares defende que conversas "precisam de ser aprofundadas e vão-se repetir".
Depois de rejeitar essa hipótese várias vezes durante a campanha, Rui Tavares assume que a presença pouco assídua na campanha pode ter prejudicado o partido. Livre adia a entrada em Bruxelas por mais cinco anos e admite ter de "ganhar fôlego" para lidar com perceções negativas.
Rui Tavares disse ainda estar "muito contente com aquele que tem sido o papel do Livre" nestas eleições e elogiou a forma como o candidato se centrou em questões europeias.
Longe das ruas e praticamente sem Rui Tavares ao lado, o cabeça de lista do Livre, Francisco Paupério, fez da campanha um roteiro de visitas para mostrar que a Europa pode fazer a diferença.
Em reação ao novo plano do Governo para as migrações, que vai ser apresentado na segunda-feira, Rui Tavares pediu que os líderes europeus "não falhem o teste da humanidade, da solidariedade e da decência" e deixou críticas, em particular, ao chefe do executivo.