Rui Moreira defendeu que a habitação social é para "os que precisam" e que, tendo em conta os montantes apreendidos na operação policial, "essas pessoas não precisam de viver em casas em que a renda é, em alguns casos, de 12 euros e em média 50 euros".
Rui Moreira não rejeita, contudo, a possibilidade do município vir a definir "um novo programa municipal supletivo" aos apoios determinados pelo Governo e continuar a apoiar as famílias "que não são elegíveis pelo programa do Estado".
Os empresários do setor apresentaram manifesto ao presidente da Câmara do Porto. Rui Moreira diz que está em risco uma "atividade vital para o Turismo".
Considerando que "são de saudar" medidas como o apoio às rendas e crédito, ou o reforço dos incentivos fiscais para o arrendamento acessível, o autarca do Porto diz, no entanto, que o Estado "está a ser demasiado voluntarista ao predispor-se a ser senhorio, fiador, credor, intermediário, cobrador e construtor".
Autarca considera que medidas estão em "total incoerência com o processo de descentralização" e ameaça entregar ao Governo a gestão do parque habitacional do Porto.
Rui Moreira e Carlos Moedas defendem que descentralização devia ser passar competências e recursos em igual medida algo que, na prática, dizem que não está a acontecer.
O autarca também quer saber se enxurradas são consequência da obra da Metro do Porto. Está a ser feita uma avaliação que visa perceber o que terá acontecido nas infraestruturas.