À Renascença Rita Valadas diz que a demora nos pagamentos acordados está a pôr em risco a resposta às situações de emergência, e que é preciso rever os protocolos, se for preciso “caso a caso”, porque estão “desfasados” da realidade.
Rita Valadas salienta que, seja qual for a crise, "a rede informal está lá" e "deve ser acarinhada". Responsável da Cáritas dá as boas-vindas ao olhar dos jovens e salienta a transversalidade do problema da saúde mental. Aumento dos rendimentos pode ajudar a interromper "ciclos viciosos".
Estamos na Semana Nacional da Cáritas e está a decorrer o peditório nacional e com o objectivo único de ajudar quem mais precisa no nosso país (seja ou não português).
A guerra na Ucrânia lançou milhões de pessoas para situações de sofrimento e necessidade e a Caritas Internationalis lançou um apelo de emergência para ajudar a sustentar o trabalho das duas organizações Cáritas ucranianas - Cáritas Ucrânia e Cáritas-Spes. A verba angariada pela campanha "Cáritas Ajuda Ucrânia" tem como objetivo reforçar a capacidade de resposta da Cáritas na Ucrânia, nos países fronteiriços e o eventual acolhimento a famílias deslocadas em Portugal.
Rita Valadas, presidente da Cáritas Portuguesa, já alertou para uma "descoordenação" que pode existir pela "avalanche solidária" de resposta à Guerra. O objetivo é que a ajuda seja feita de forma organizada, tanto ao nível das doações como do acolhimento.
Aconselha-se a que apenas se façam iniciativas de recolha de bens que tiverem alguém em concreto para os receber.
De acordo com as indicações recebidas pela Ucrânia, são prefeveríveis os donativos em dinheiro, em vez de géneros.
As doações financeiras à Cáritas podem ser feitas através de transferência bancária, de multibanco ou de MBWay. As informações estão todas no site da Cáritas: https://caritas.pt/ucrania/
Presidente da Cáritas admite que a guerra na Ucrânia veio complicar as previsões económicas mais pessimistas e aumentar a incerteza. Mas confia na contribuição dos portugueses no peditório de rua que vai ser feito a partir de domingo, durante a Semana Nacional da Cáritas. Nesta entrevista deixa o apelo: “se puderem, apoiem-nos”.
Rita Valadas, Presidente da Cáritas Portuguesa, admite que o “sonho” de Marcelo – acabar com as pessoas em situação de sem-abrigo - se tornou mais difícil de atingir com a pandemia. Por isso mesmo, as palavras do Presidente da República são de alguém “realista”.
A presidente da Cáritas espera que o dinheiro do PRR seja bem aplicado em medidas concretas de combate à pobreza, que tenham em conta o país real. Para Rita Valadas, os apoios dados pelo Governo na pandemia “almofadaram” o impacto da crise, mas não a evitaram, e “o pior ainda não chegou”.
A presidente da Cáritas espera que o dinheiro do PRR seja bem aplicado em medidas concretas de combate à pobreza, que tenham em conta o país real. Para Rita Valadas, os apoios dados pelo Governo na pandemia “almofadaram” o impacto da crise, mas não a evitaram, e “o pior ainda não chegou”.
Nova presidente da Cáritas Portuguesa considera que o setor social "deve ser chamado" a ajudar na vacinação contra a Covid-19 e alerta que as injustiças sociais pode ser exploradas pelos movimentos populistas, em tempo de crise. "Há aqueles que trabalham a favor dos vulneráveis e com os vulneráveis, para a resolução dos seus problemas, e aqueles que exploram a vulnerabilidade. Há sempre quem serve e quem se serve", afirma Rita Valadas.
A CEP aprovou um voto de louvor a Eugénio Fonseca, Presidente cessante da Direção da Caritas Portuguesa, e "manifesta vivo reconhecimento pelo serviço que prestou, com muita dedicação, durante sete mandatos".