Em causa está o processo separado da Operação Marquês, no qual o antigo presidente do BES foi condenado na primeira instância, em março de 2022, a seis anos de prisão efetiva.
O MP junto da Relação de Lisboa, de acordo com a fonte, subscreveu a condenação de primeira instância e rejeitou qualquer nulidade da decisão de março de 2022 no Juízo Central Criminal de Lisboa.
Defesa do ex-banqueiro tinha pedido uma perícia médica independente para que Ricardo Salgado ficasse justificada a ausência de declarações na instrução do caso BES/GES. Juiz entendeu que a matéria "já tinha sido apreciada e decidida anteriormente".
Ex-ministro é acusado de dois crimes de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Antigo presidente do BES é acusado de dois crimes de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.
Numa carta enviada a Belém, a associação diz que se o Presidente não agir poderá dar a ideia de "conivência" para com Ricardo Salgado, figura central do processo com quem Marcelo tem "uma relação de amizade próxima e de longa data".
Neste momento, decorrem alegações do MP no caso BES que tem como arguidos Ricardo Salgado, Manuel Pinho e a mulher Alexandra Pinho. Os procuradores querem que os dois vão a julgamento.
Vice-presidente da Frente Cívica considera que o caso EDP é revelador da impreparação do Estado português em prevenir a grande criminalidade. E deixa um aviso: "é a própria democracia que está em risco por ser muito forte com os fracos e muito fraca com os fortes”.
O antigo ministro da Economia (entre 2005 e 2009) Manuel Pinho foi acusado no Caso EDP de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal.