Desde a Cisjordânia, Abdul Aqra quis associar-se às comemorações dos 50 anos do 25 de abril e plantou os seus cravos vermelhos. Diz que espera a liberdade para o povo da Palestina.
O secretário-geral da ONU destacou o papel das pessoas na consolidação da democracia, referindo-se à mobilização dos portugueses não só na Revolução, como no pós-25 de Abril.
Marcelo Rebelo de Sousa agradece a mensagem do Presidente francês. “Não é apenas a solidariedade com a comunidade portuguesa, é realmente uma coisa de fundo”, afirma.
Os sons do dia inicial, as reportagens de então e de agora, as reflexões sobre o caminho feito em 50 anos e as entrevistas com os protagonistas. A Renascença reúne meio século de 25 de Abril num conjunto de trabalhos, com memória e um olhar de futuro.
Podem não saber "o que quer dizer revolucionário", mas a lição do que aconteceu a 25 de Abril de 1974 está bem estudada. Crianças de 11 e 12 anos contam que "havia muitas regras más", recordam as senhas usadas pelo "MF...A", arriscam definir a democracia e a liberdade e explicam como imaginam os (seus) próximos 50 anos.
Há 50 anos, cinco pessoas morreram na Rua António Maria Cardoso. Mas o 25 de Abril ficou para a história como uma revolução “sem sangue”. Para as famílias, a falta de memória “é um insulto”. A irmã de uma das vítimas confrontou Marcelo Rebelo de Sousa com a falta de referência às vítimas nas comemorações. O Presidente ficou sem resposta.