Portugal está atrasado “na revisão, adoção e comunicação dos terceiros planos de gestão das bacias hidrográficas e dos segundos planos de gestão dos riscos de inundações”.
Em situação crítica estavam as albufeiras de Campilhas e Monte da Rocha, ambas na bacia hidrográfica do Sado, com, respetivamente, 12% e 10% da sua capacidade, e Ribeiras do Barlavento algarvio, com 13% do volume total armazenado.
De acordo com o último boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), verificou-se no fim de abril um aumento significativo da área e da intensidade em seca meteorológica, destacando-se a região Nordeste na classe de seca moderada e na região sul os distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro nas classes de seca severa a extrema.
A bacia do Barlavento algarvio, com 13,3%, apresentava no final de abril a menor quantidade de água armazenada, do global, tal como sucede há mais de um ano.
Já foi um dos concelhos com maior volume de perdas de água o nível nacional. Implementou várias medidas para melhorar o sistema de abastecimento de água e em cinco anos, reduziu perdas de 81,5% para 56,9%.
O chefe de Estado pede “ações concretas”, tendo em vista a gestão e uso eficiente do recurso hídrico, “reduzindo o desperdício e reforçando a sua circularidade e o recurso a origens alternativas”.