O Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) recebeu mais de um milhão de reclamações nos sete anos de atividade que hoje assinala, sendo as comunicações eletrónicas, rede e serviços postais, eletricidade, serviços financeiros e equipamentos elétricos/eletrónicos os mais reclamados.
A maioria das queixas é sobre faturação excessiva. No Dia Mundial da Energia, que se assinala esta quarta-feira, a associação de defesa do consumidor alerta para “a urgência de se poupar energia”.
Faturação, práticas comerciais desleais e medição, leitura e contadores foram os temas mais reclamados, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
A verba diz respeito aos setores mais reclamados como as telecomunicações, bens de consumo, compra e venda, serviços financeiros, banca, de seguros e comparticipações e energia.
No primeiro trimestre de 2023, a Vodafone é quem regista mais reclamações, em termos absolutos e relativos, mas é na MEO que se verifica o maior aumento.
De acordo com a Deco Proteste, só nos primeiros seis meses deste ano foram recebidas mais de 43 mil reclamações. MEO, Vodafone e NOS foram alvo de quase 6 mil queixas. As reclamações dos consumidores estão sobretudo relacionadas com falta de transparência na faturação, velocidade da internet e dificuldades com mudança de operadores.