Da melhor escola à pior do país estão centenas de histórias e curiosidades. Nas públicas e nas privadas, dos exames de Português aos de Matemática, que curiosidades estão por trás dos números do ranking?
Num ano letivo marcado por greves, a Renascença perguntou aos professores de alguns dos colégios e liceus que se destacaram no Ranking das Escolas o que mudavam no ensino e o que é preciso mudar na sua profissão.
O comentador da Renascença lamenta que o ensino público continue a falhar na promoção da "igualdade de oportunidades" na sociedade portuguesa. Para Henrique Raposo, o desenvolvimento da educação pública em Portugal passa por dar mais autonomia às escolas.
Tal como em Portugal, em França também há rankings das escolas. São publicadas duas listas, uma com as notas do exame de conclusão do 12.º ano e outro que reflete a progressão dos alunos de um ano para o outro.
Num ranking dominado pelo ensino privado, eis que surge uma escola na Madeira com média de quase 17 valores no exame de Matemática - a 8.ª melhor do país na disciplina. O diretor diz que “nada foi feito de diferente”, o professor que acompanhou estes alunos diz que o segredo esteve na “preocupação em aprender”.
Os privados conquistaram os lugares cimeiros no Ranking das Escolas 2022 e, por isso, merecem os parabéns do ministro da Educação, desafia o diretor executivo da AEEP, que defende uma reforma do ensino secundário.
Efetivamente o que, julgo, deveria interessar ao país e particularmente ao Ministério da Educação era saber se, antes de trabalhar os rankings e posicionar as escolas que ministram os cursos científico-humanísticos, discutindo quem está à frente e atrás, não deveríamos questionar o sistema de ensino.
Um aluno é muito mais do que um resultado de um exame final, assim como uma escola é muito mais do que a origem socio económica dos seus alunos. E é nesse muito mais que podem ser encontrados alguns dos motivos e fundamentos para cada uma das notas de cada um dos alunos que realiza exames finais de secundário.