No programa Casa Comum desde semana: o Ranking das Escolas, o caso dos alunos de Famalicão impedidos pelos pais de frequentar as aulas de Cidadania, a atribulada demissão do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a morte do antigo Presidente de Angola José Eduardo dos Santos. O socialista Porfírio Silva e o social-democrata Joaquim Morais Sarmento são os comentadores residentes.
Em 2021, a diferença entre alunas e alunos portugueses nos exames foi de quase um valor, a maior dos últimos anos. A disciplina mais desequilibrada é a de Matemática, onde raparigas tiveram mais 1,5 valores que rapazes.
Investigador da Universidade do Minho diz que bons resultados das escolas são alcançados por alunos que têm possibilidade de ter apoio escolar fora dos estabelecimentos de ensino.
Os casos da Alemanha, da Suécia, da Lituánia e da Áustria são apenas alguns exemplos de países que puxam para cima a média europeia que, nesta altura, se situa nos 55% de alunos do ensino secundário em cursos profissionais.
No pódio das escolas que fazem menos de 100 exames, dois dos três primeiros lugares pertencem a estabelecimentos de ensino de música: a Academia de Música de Santa Cecília e o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian.
Cerca de metade dos 1.200 alunos da secundária de Fafe beneficiam de apoio social. Uma realidade que não impediu que 86% dos estudantes concluíssem o ensino em três anos, o que coloca a escola entre as três com melhor equidade no país.
Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas considera que o Ranking das Escolas "não retrata as competências sociais com que os alunos saem das escolas”. Por isso, defende outro tipo de critérios que não tenham em conta os exames.
Ensino Profissional sem conseguir dar o salto: apenas um em cada três alunos estão matriculados nas vias profissionalizantes. O topo do ranking pertence a duas escolas públicas onde o ensino profissional coexiste com cursos científico-humanísticos. A oferta profissional continua a atrair mais os rapazes.