O chefe da diplomacia europeia criticou que haja 1.400 camiões com apoio humanitário - entre equipamentos médicos, medicamentos e comida - parados em Rafah, uma vez que Israel continua a bloquear a sua passagem.
A incursão israelita em Rafah forçou o encerramento da passagem fronteiriça com o Egito, através da qual entrava grande parte da ajuda humanitária para o pequeno enclave.
As fontes egípcias confirmaram que delegações mediadoras do Egito, Qatar e Estados Unidos vão reunir-se em Roma com o chefe dos Serviços de Informações israelitas.
Segundo a ONU, "ao contrário do genocídio, os crimes contra a humanidade" não têm de visar um grupo populacional específico, podendo ser cometidos contra qualquer população civil.
O Exército israelita também garantiu ter abatido dois homens armados com drones em Rafah, a sul do enclave palestiniano, que se dirigiam para a boca de um túnel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito congratulou-se pelas respostas que considerou positivas do Hamas à proposta de paz e reiterou que se aguarda agora por uma resposta firme de Israel.
Em 24 horas, a guerra fez pelo menos 95 mortos em todo o território, segundo o Ministério da Saúde do governo de Gaza liderado pelo Hamas, que elevou o total de vítimas mortais para 36.379 pessoas.
Nas últimas 48 horas, pelo menos 72 pessoas terão morrido em bombardeamentos de Israel a acampamentos de tendas improvisadas nos bairros do oeste de Rafah, até agora considerados seguros.
O Hamas insistiu que estas declarações "indicam o desrespeito do Governo dos EUA pelas vidas dos civis e a sua cumplicidade no seu assassinato, especialmente tendo em conta o surgimento de investigações preliminares que indicam que as bombas usadas contra os deslocados foram de fabrico norte-americano".