A Ordem dos Psicólogos alerta para "estimativas que preveem que entre 20% a 30% das pessoas sofram com o impacto psicológico da pandemia". Saiba o que pode fazer para combater a "fadiga pandémica" e não baixar a guarda, numa altura em que as taxas de infeção por Covid-19 estão em crescimento.
A Renascença falou com o presidente da Associação Portuguesa para o Mindfulness, José Pinto-Gouveia, sobre os efeitos da pandemia no bem-estar emocional dos portugueses. Aqui ficam algumas dicas para não se deixar ir abaixo.
Os problemas de saúde mental não são novos, mas é um facto que a pandemia de Covid-19 veio agravá-los. À Renascença, o psicólogo clínico Daniel Sousa refere um crescendo de pedidos de ajuda no instituto que dirige no ISPA e diz-se sobretudo preocupado com os mais velhos, que estão mais isolados e sozinhos. “A solidão mata mais do que muitas doenças físicas."
Horas que parecem dias, dias que parecem meses. Um psicólogo explica-nos o que é, afinal, esta sensação de confusão temporal, hoje generalizada numa sociedade que se viu confinada em casa. Um filósofo argumenta que, mesmo de regresso à normalidade possível, talvez estejamos, na verdade, só… “reconfinados”. E a literatura, o que tem ela para nos dizer sobre cenários assim? Que muito provavelmente, mais cedo que tarde, vamos todos usar “peruca”, metaforicamente falando, como na Grande Peste de Londres.
É o que garante a psicóloga Rute Agulhas em conversa com a Carla Rocha no "Quarto do Fundo", um espaço em que se abordam os problemas da mente, uma forma de não fazer confinamento dos pensamentos e das emoções, numa parceria da Renascença com a Ordem dos Psicólogos. Veja a entrevista.
“A má moeda tende a expulsar do mercado a boa moeda”, dita a Lei de Gresham. A pergunta é: o que poderemos fazer para que a nossa “má ansiedade não vença a boa ansiedade”?
O “sucesso” de uma relação – seja lá o que isso for – não depende, no essencial, das características das pessoas tal como elas podem ser avaliadas pela ciência psicológica. Promover esta ideia será vender “gato por lebre”.
Coordenador da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa e professor universitário alertam: este é um programa “sem qualquer ética", que "banaliza o casamento" e promove a "instrumentalização do outro".